sexta-feira, 19 de julho de 2013

Parque Estadual da Serra do Tabuleiro

O Parque da Serra do Tabuleiro é uma unidade de conservação em Santa Catarina que abrange 8 muncípios (Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí e Paulo Lopes). Lá são feitas algumas pesquisas, inclusive uma do nosso laboratório (levantamento de fauna de mosquitos), é um local muito bonito e com áreas bem preservadas. O mais legal é que existe uma área aberta à visitação!
A Baixada do Maciambu (no município de Palhoça) tem um centro de visitantes, acesse o blog deles (parquedotabuleiro) e dê uma olhada nos horários de visitação e em como chegar ao local ; )

Foto do blog: parquedotabuleiro
Foto do blog: parquedotabuleiro

Visitar o parque tem sido compensador, logo o projeto será finalizado e teremos muitas boas lembranças desse projeto que está demais!


Rodrigo caçando mosquitos na aba da Shannon, essa
armadilha consiste em uma barraca com abas de dois lados,
usamos ela à noite e é iluminada por um lampião (dentro da
barraca). Os mosquitos são atraídos pela luz e pelo cheiro de
pesquisador no local, hehe (notem que ele está de jaleco)
Vista geral da armadilha de Shannon, à noite, no
Parque (faz parte do projeto cadstrado na FATMA)


Planta carnívora! (Drosera sp.)
Será que ela está comendo nossos mosquitos?
Prof. Brisola à esquerda (mais ao fundo) e Vinícios
à direita, fazendo coleta de larvas

Obs: o jaleco é porque o frio que fez não era esperado, e era o que tinha na mochila... 

terça-feira, 16 de julho de 2013

Criação de Stegomyia albopicta

Atualmente, estamos tentando criar mosquitos (da espécie Stegomyia albopicta) no laboratório, está complicado, mas é possível que tenhamos sucesso, já que esta espécie não é muito exigente...

Stegomyia albopicta - foto de Susan Ellis, Bugwood.org
St. albopicta se alimentando em cobaia humana,
vulgo Vinícios, este que vos ecreve ; )
As gaiolas novas parecem estar funcionando bem, só falta os bichinhos colocarem seus ovos ali!
Elas foram feitas a partir de lixeiras brancas (pequenas) e potes transparentes (daqueles de coleta de copro, if you know what i mean, se encontra em qualquer farmácia... Okay, nem todas), além disso foi usada tela (de nylon), serra-copo, muita lixa, cola adesiva instantânea (foi usada a "Fernandes-Bond", adivinhem uma marca mais famosa...), muita cola quente, borracha de câmara de ar (de pneu de moto) e dois longos dias.


Vista geral da gaiola, dá pra ver a borracha que
fica em frente a um buraco (feito com a serra copo),
essa daí está por fora e tem mais um pedaço por
dentro, cada um tem um pequeno corte (o de fora
é vertical e o de dentro éhorizontal) para podermos
soprar e sugar mosquitos ; )
Vista da tampa da gaiola, que era a tampa da lixeira que foi
cortada e a tela foi colada sobre o buraco. É possível ver o
pedaço interno de borracha também (e mosquitos!)








Aqui é possível ver os potes que fazem os
pezinhos da gaiola, são 3, no fundo, como
os pés de um banquinho
Cada pote está só rosqueado na sua respectiva tampa, a tampa
é que está colada na lixeira, sendo que cada tampa está furada
(na verdade só foi deixada a parte da rosca da tampa praticamente)
(Ah, 1 pote tem larvas, 1 tem um algodão embebido e água com
açucar e 1 tem um pouco de água e papel filtro nas paredes para
oviposição)

Como nada é perfeito, o único problema foi que a cola Instantânea tem um cheiro vindo do inferno! Todas as janelas foram abertas e demorou quase um dia para o cheiro ficar fraco o suficiente (ainda tem cheiro), mas as larvas estão se desenvolvendo e temos bastante adultos! Tomara que dê certo!

Larvas (e pupas!) de St. albopicta fugindo da luz! -- Why human?! Why do you put me in the light?!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

O que é Entomologia Médica?


A entomologia é uma ciência que estuda tanto a taxonomia, quanto a ecologia dos insetos. O estudo da entomologia médica e veterinária visa grupos aos quais associamos prejuízo a saúde humana e de animais domésticos, principalmente. Sendo assim, os estudos taxonômicos e ecológicos desses grupos têm muita relação com o estudo da interação entre vetor, agente etiológico e hospedeiros (definitivos e intermediários), sendo que é uma área de estudo bastante abrangente e carente de estudos aprofundados para melhor entendimento das relações de ecologia, comportamento e adaptações por coevolução dos insetos vetores com os agentes etiológicos que carregam.